22.11.10

Radio Boa Nova (clique aqui para entrar no site)

A Rádio Boa Nova é uma radio da comunidade espírita. Há ótimos programas gravados e disponibilizados na net a  todos. Você entra no site, vê no painel  a programacao.  A qualidade da programacao é excelente e os profissionais da rádio também. Eu já fui espírita - agora nao nada - mas indico a quem está procurando algum alento. Há programas com psicólogos, Ufólogos, médicos etc.

18.11.10

Reencarnacao, Cosmoética e Curso intermissivo.

Para quem quer se inteirar dos temas acima, a pessoa mais indicada para ajudá-lo nisso que conheço é o professor Waldo Vieira. Há dezenas de vídeos seus noYoutube ,  palestras referentes aos temas acima,  à pesquisa  da consciência no geral  e às múltiplas dimensões, com altíssimo nível de conhecimento, verdadeiros cursos disponibilizados pelo IIPC aos interessados afins. Veja o vídeo a seguir/abaixo.

Maria A. Roque

Waldo Vieira falando sobre reencarnação, cosmoética e o Curso Intermissivo

4.11.10

O além do homem! Que maravilha sabermos que podemos superar a nós mesmos e suplantarmos barreiras, quebrar paradigmas, mudar pensamentos...

FILOSOFIA Nietzsche e o Sofrimento 1 3


Nietzsche é um dos que tentaram ir além do normal. Ousou perguntar, buscar respostas para a imensidão do desconhecido; contestou comportamentos obsoletos, hipocrisias e abriu as portas para um novo pensar. Para ser o que foi precisou de coragem, pois o preço que se paga é o preço da solidão,da incompreensão e da rejeição. 
São os loucos do mundo os normais? Machado de Assis pareceu achar que sim e mostra isto em seu famoso conto, O Alienista. 
Espero que você assista ao vídeo, se divirta e aprenda muito com ele,caso você também esteja buscando algumas respostas para a sua vida.
Os vídeos
são muito interessantes. Dão ânimo para continuarmos em nosso esforco pessoal para superar obstáculos e nos estimulam a persistir na busca por nossas realizaçoes.
Depois do Vídeo 1 há a continuação no vídeo 2, basta verificar no youtube. 

Maria A. Roque-Kottkamp

3.11.10

O feminino no meu universo

O arquétipo feminino foi muito importante na formação de meu caráter e da minha personalidade. Foi o que me deu inspiração e me ajudou nos momentos de grandes dificuldades, quando a vida exigiu de mim imenso jogo de cintura e de superacão.
Quando me sentia só e fragil, apelava para a Nossa Senhora Aparecida, minha mãe espiritual. Ela era o meu candeeiro a mostrar-me o caminho.
Nao quero dizer com isso que as figuras masculinhas não foram importantes nesse contexto, mas nunca marcaram tao positivamente presenca como as figuras femininas, pelo menos na minha vida desperta.
Jung disse que as mulheres têm uma poção masculina (assim como homem tem a feminina), denominada “animus” (nossa alma), a qual aparece em nossos sonhos, normalmente numa figura de um velhinho. Como o Heremita da Carta do Tarô, ele nos guia naqueles momentos cruciais de transicao, quando estamos desvitalizadas, sem ânimo. Talvez a palavra ânimo venha daí. Nos sonhos dos homens, ela é denominada anima e é representada por uma figura feminina, como uma deusa, uma santa ou uma bruxa boa etc. Jung tinha razao, como grande observador que foi da alma humana. Eu mesma, já tive essa experiência algumas vezes, em momentos de decisao na minha vida em que não sabia bem que rumo seguir, meio sem forcas e ânimo. Esse tal velhinho apareceu, entao, num dos meus sonhos. Não dizia nada. Passava por mim, ereto, vestido de branco - o local era a Avenida Angélica – bastante simbólico também – subindo a avenida e eu o segui. Um outro sonho de que me lembro também aconteceu na Av. Liberdade. Tive outros em que a figura era bem mais jovem, mas homens também. Na minha vida desperta ainda nao tive a oportunidade de conhecer esses homens maravilhosos que nos poem prá cima.
Bem, tive esses sonhos antes de ter lido ou sabido teoricamente dessa observação de Jung.

Continuando a minha reflexão, devo à primeira mulher da minha atual existência, minha mãe, a oportunidade do retorno ao planeta. Sem ela ter me desejado, ter permitido a minha vinda, cuidado de mim e de minhas primeiras necessidades, com certeza, ainda estaria esperando aflita e ansiosa na fila até agora para vir.
A outra figura feminina muita querida e que trago viva na minha memória é a da minha avó. Uma pessoa doce, com jeito de avó mesmo, semblante sereno, paciente com os netinhos barulhentos. Seus cabelos eram brancos e longos, o qual trazia sempre preso e enrolado em forma de coque. Adorava visitá-la, pois ela tinha sempre um pratinho de doce de leite a oferecer quando chegávamos. Gostava de estar na sua presença amorosa. Sempre me protegia quando minha mãe queria me dar umas chineladas por aprontar uma das minhas. Fui uma garota muito sapeca.

A terceira mulher, desabrochando ainda para vida, lindo presente divino, é a minha filha. Tem um coração enorme... Alegre e amável com todos. Aprendo todos os dias com ela. Às vezes, pareço ser eu a filha e ela a mãe. Ela é minha professora, minha conselheira, meu remedinho nos meus momentos de fraqueza.

Afora essas, há ainda as muitas avós, mães, tias, primas e filhas adotadas pelo caminho e que foram, igualmente, importantes na formacao da pessoa que sou.

Eram mulheres fortes e foram exemplo para mim, nutriram minha necessidade de apoio e direcao, e de algum afeto também.

Nunca ignorei a luta e a perseveranca de outras tantas, como a mulher empresária, operária, médica, professora, escritora, lavradora, todas ligadas pela energia boa da construcao de uma família melhor e de um mundo melhor. Sua cooperacao vai formando, passo-a-passo, essa imensa colcha de retalhos colorida, cujos pedacinhos podem contar a história de luta de cada uma delas, história de superacao e também de conquistas conseguidas às duras penas.

São incontáveis as mulheres maravilhosas e suas histórias anônimas.
Aquela que não esmorece diante das adversidades, a que não se detém pois quer alcançar seus objetivos, quer fazer o seu próprio caminho; aquela que consegue com o seu próprio esforço marcar presença na história coletiva. Todas essas mulheres são exemplos de persistência, encorajando-nos a continuar abrindo os espacos, numa sociedade, onde o homem ainda dita as regras.
Podemos comemorar nossas vitórias?
Claro que sim, mas não com plenitude, pois a maioria de nossas companheiras ainda não tem conquistado, sequer, o direito de existir como ser humano. Por isso, a luta continua.
De nossa parte, brasileiras no Brasil e no mundo, temos agora a oportunidade de,
ao lado da presidente Dilma, contribuir, cada uma com o seu trabalho e talento para um Brasil mais humano, mais justo para todos, lutar para diminuir a corrupcao, o crime – na maioria praticada por homens – dar exemplo, mostras a eles, assim como uma boa e amável fadinha dos seus sonhos, a direcao, pois eles parecem estar meio perdidos em seu egoismo e ganância já faz uma eternidade. Que ela consiga dirigir a nacao com lucidez, com o coração e a alma feminina, e que se deixe guiar também pelo bom e sábio velhinho de nossos sonhos, “pois ninguém é iluminado o bastante para conduzir-se somente com as próprias luzes”, assim disse Jung.

Por Maria Aparecida Roque-Kottkamp
Lübbecke, Alemanha, 03.11.2010 – 12:19 horas