As egípcias saem às ruas, misturando-se aos homens na reivindicação por mudanças.
Ficar em casa, lamentado a vida que têm, enquanto os seus homens se expõem na luta por mais liberdade e melhoria de vida para todos, poderá ser, a partir de agora, coisa do passado para a mulher egípcia.
Ficar em casa, lamentado a vida que têm, enquanto os seus homens se expõem na luta por mais liberdade e melhoria de vida para todos, poderá ser, a partir de agora, coisa do passado para a mulher egípcia.
É claro que o processo de mudança, qualquer que seja ele, considerando, sobretudo, anos de ditadura vividos nesse país e a mentalidade muçulmana, poderá ser demorado e longo demais até para o mundo ocidental suportar.
Será que essa mulher quer fazer mudanças que vão além dos interesses coletivos masculinos? Será que ousará ir além desses interesses?
Será que essa mulher quer fazer mudanças que vão além dos interesses coletivos masculinos? Será que ousará ir além desses interesses?
Poderá acontecer também que depois que o conflito passar , ela voltará a ocupar o mesmo espaço que ocupava até então, eternizando, assim, o seu continuísmo.
Não dá para saber ainda se ela irá aproveitar o momento e clamar por mais liberdade e direitos neste novo contexto ou se, impotente diante de impedimentos superiores a sua capacidade de luta, se recolherá.
E não podemos esquecer também que a mulher assim como o homem islâmico vivem de acordo com leis estabelecidas no Corão. E é muito esperar que eles queiram construir para si uma sociedade democrática aos moldes e sob imposições do ocidente.
Por Maria Aparecida Roque- Kottkamp
Foto obtida no Yahoo
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