29.3.11

O Mágico de Oz - e O Mundo dos Sonhos Possíveis


O Mágico de Oz foi (é) um filme atemporal! Mesmo quando já vimos tudo de cinema, milhares de filmes (em cor), com suas ricas produções e tecnologia moderna, O Mágico de Oz continua encantando os corações simples, ou mesmo a cinéfilos de gosto mais apurado, que sabem que qualidade e beleza não têm idade.
O Filme, um musical, foi produzido em 1939, tendo como atriz principal Judy Garland, na época ainda com 16 anos. Ela interpreta a garotinha Dorothy, que uma dia pede às estrelas para levá-la  ao outro lado do arco-íris.
Num dia qualquer, ela e seu cachorrinho, Toto, são levados por um tornado de sua fazenda, no Kansas, para uma lugar habitado por seres nem tão diferentes assim daqueles em Kansas, onde a luta entre o bem e o mal continua.
Dorothy quer voltar, para tanto precisa da ajuda de um misterioso mágico, um charlatão encantador. Acompanhada do homem de lata sem coração, do medroso leão, do espantalho, que queria pensar como ser humano, e do Totó, vai em busca do mágico para que ele a ajude a encontrar o caminho de volta a casa. 
O filme foi premiado com dois Oscars: Óscar Especial para Judy Garland e Óscar de melhor Trilha Sonora e Melhor Canção.
As músicas são interpretadas por vários personagens da fábula; a mais conhecida delas - Over The Rainbow - é cantada pela jovem Dorothy (Judy Garland).
O Mágico de Oz conta uma história de magia que ainda hoje encanta pessoas de todas as idades.
SOMEWHERE OVER THE RAINBOW, parte da trilha sonora e principal canção do filme,  foi reinterpretada lindamente por Israel Kamakawiwo, mais conhecido como IZ, falecido em 1997. E ainda hoje é tocada diariamente nas rádios daqui da Alemanha.
 
Quem nunca pensou em ser levado, assim como Dorothy, por um ciclone, por um disco voador, ou mesmo fugir com as próprias pernas para um lugar além do arco-íris? Fugir para um lugar encantado, onde só coisas boas aconteçam?
Uma fantasia que muitos, acredito, têm algumas vezes na vida: essa de fugir para um lugar só nosso, quando as coisas ficam pesadas demais. Fugir para um mundo,  em cujo cenário não há espaço para  coisas desagradáveis. É...esse lugar existe. 
Mesmo que seja apenas num sonho. É um lugar secreto, só nosso. Cada um pode vê-lo e pode senti-lo. Ele tem cor, tem cheiro e som.  
Nele há cachoeiras, animais, flores nas cores que você desejar.
Os bichos falam e as flores andam; as águas são cristalinas, o vento é manso, música suave para os ouvidos. Nesse mundo, você é o arquiteto e o decorador
Nele, você é Totó, é o Mágico, o Espantalho, a relva onde se deita, o sol ao longe... nele, você é você mesmo.
Esse paraíso é o refúgio para onde você poderá ir quando estiver cansado e quando as coisas da vida ficarem insuportáveis. Nele, poderá encontrar alívio para o seu cansaço e diminuir as suas dores; abrindo o seu espírito e sossegando o seu coração.
Como é um sonho, não poderá se demorar muito. A outra vida lhe cobra o retorno. Deve ficar somente  o tempo necessário. Nem mais, nem menos.
Refeito, retorne ao mundo das causas e dos efeitos, trazendo consigo a sensação de leveza, e a certeza de que, se a vida aqui ficar pesada demais novamente, você poderá correr para lá sempre que precisar.
Esse é o seu lar interior. 

Por: Maria A. Roque-Kottkamp 

Um comentário:

  1. Que massa, meu! Assisti a esse filme quando era crianca e nao esqueco até hoje. A imagem da casa sendo levada pelo tufao, o Totó, o cachorrinho... e as cancoes! inesquecíveis. Gostei da crônica que escreveu sobre o mundo dos sonhos. Eu também meu mundinho particular, só meu. Todo mundo deveria ter um. Caio.

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